Antes de virar tendência acadêmica, já era debate, memória e palavra.
Parditude é, sim, um projeto pioneiro — mas sua autora é Lívia Zaruty.

Desde 2010, venho dedicando minha trajetória pessoal, artística e intelectual ao estudo da mestiçagem brasileira, da negritude em tons, e da partitude como conceito de vivência racial intermediária. Este trabalho foi amplamente reconhecido, inclusive publicado na Revista Raça Brasil (Edição 158, 2011), sob o título Etnia Brasileira, quando nenhuma voz ainda se colocava publicamente para debater essa realidade a partir da vivência da mulher negra retinta em trânsito entre favela, passarela e Europa.

Origem

Revista Raça Brasil – edição 158 (2011);

Influenciadoras brancas e mestiças da Geração Z, mesmo sendo beneficiárias de aparato acadêmico e institucional, omite completamente o trabalho anterior de outras mulheres pretas retintas — como eu — que abriram caminho com o próprio corpo e a própria história.

Essa matéria é assinada pela jornalista Sonia Nascimento, publicada na seção Raízes da Revista Raça Brasil, trazendo inclusive seu nome artístico (Lívia Zaruty)

Multirracialidade e Mestiçagem

(2011): Abordou a multirracialidade brasileira, enfatizando a mestiçagem como elemento central da identidade nacional, destacando as nuances da negritude e a vivência dos indivíduos de pele parda.

(2011): Introduziu o termo “partitude” para descrever a vivência da negritude a partir da tonalidade da pele, explorando as complexidades da identidade racial no Brasil.

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